domingo

Domingo era dia sagrado.

Apanhar as bolas que o meu pai defendia para canto. Vibrar com os golos que os nossos avançados marcavam. Entrar no balneário, a glória suprema de um puto que sonhava ser o Garrincha. A equipa da fábrica nunca iria ser campeã, mas na altura eu não sabia isso.





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