Num dos dias dessas férias levou-me ao café por onde passava sempre depois de jantar. Não era dia de futebol. A dada altura puxou-me da brincadeira e sentou-me ao colo. A mão dos calos encostou o dedo à boca num baixinho mas forte "shiu".
Os homens e os moços começaram a cantar. Já ouvira muitas músicas, nada como aquilo. Parecia que vinha de debaixo do chão. Pasmei-me, arregalado, o tempo todo da cantoria.
Hoje sei que aquilo é da gente.
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